sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O Rio amanhecendo, o sol pula da cama.
amor da minha gente hora de animar e o sonho vai despertar,
pescador vem do mar tem peixe na rede e esperança no ar.
Quem é filho de São Sebastião tá saindo pra ralar...
Só quem é dessa terra sabe o que é te amar, quem pisa nessa areia nunca vai te deixar

sábado, 1 de outubro de 2011

Sorri. O roçar da barba dele no meu pescoço e a doçura da voz da qual estive privada durante semanas derreteram o que restava para me sentir de novo parte daquele lugar. No seu coração.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

:)


Poderíamos casar. Teríamos um apartamento, tomaríamos café às cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor das cortinas, não arrumaríamos a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário, de porcarias. Adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas. Sairíamos pra jantar em dia de chuva e chegariamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia, saberíamos.

Sabemos.

“Ah, fumarás demais, beberás em excesso, aborrecerás todos os amigos com tuas histórias desesperadas, noites e noites a fio permanecerás insone, a fantasia desenfreada e o sexo em brasa, dormirás dias adentro, noites afora, faltarás ao trabalho, escreverás cartas que não serão nunca enviadas, consultarás búzios, números, cartas e astros, pensarás em fugas e suicídios em cada minuto de cada novo dia, chorarás desamparado atravessando madrugadas em tua cama vazia, não conseguirás sorrir nem caminhar alheio pelas ruas sem descobrires em algum jeito alheio o jeito exato dele, em algum cheiro estranho o cheiro preciso dele.

Essa loucura que chamamos de amor

Uma urgência inadiável de ser feliz. Ser feliz agora, já, imediatamente!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

“Eu sei que todos os dias quando eu acordo Deus dá um sorriso e me diz: Estou te dando a chance de tentar de novo.”
O pior é que depois de todas as encenações, todos os choros, os apelos calados, os desejos feitos na tentativa de obter algum êxito… você cansa. Acostuma-se. Ele vai e resolve aparecer, assim do nada, com palavras que ele sabe que de algum modo mexe com os meus sentimentos.

Caio Fernando de Abreu